O juízo final

24 jul
As coisas podem ser boas e ruins, a partir de um determinado ponto-de-vista. Isso inclui as pessoas.

Depois de uma conversa pelo MSN, pensei – não especificamente sobre o objeto da conversa no MSN, mas em geral – que muitas vezes as pessoas criam uma porção de fantasias sobre o que elas enxergam na ponta do seu nariz e não procuram olhar mais adiante, nos lados, atrás… Noutros casos, limita-se a ouvir o que uma pessoa fala sobre um acontecimento ou sobre alguém e toma isso como a única verdade.
Talvez existam coisas que correspondam à realidade com o que elas vêem diante do nariz, mas muitas outras coisas que não tem nada a ver… A verdade é muito mais complexa do que se o que se vê.
As teorias só servem mesmo se for um guia para a ação. Conheço uma tese que diz que “A prática é o critério mais fiel, que mais se aproxima da realidade” e, há outra teoria filosófica que diz que “a aparência não revela a essência”.

Logo, se quisermos realmente saber, conhecer algo ou alguém, devemos ir à essência, pois a aparência nos provoca o risco de nos ludibriarmos profundamente…
Em jornalismo se aprende que uma ocorrência pode ter as mais variantes versões e que somente ouvindo os mais variados lados é presumível chegarmos mais próximos do que verdadeiramente sobreveio.
Pense nisso, antes de emitir qualquer ajuizamento sobre alguém.

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